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GRIPE AVIÁRIA

Cidasc já adotou medidas em propriedade com foco de gripe aviária, em Meleiro

11/07/2025 às 18:15

Médicos-veterinários do serviço oficial de defesa agropecuária estão visitando granjas da região para descartar ocorrência de outros animais com sinais clínicos da doença. A utilização de telas, para manter as aves isoladas de animais silvestres, é uma medida de biosseguridade recomendada também em criações para subsistência (fundo de quintal). Foto: arquivo Ascom/Cidasc

As medidas sanitárias necessárias já foram aplicadas na propriedade em que foi registrado foco de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma criação de subsistência (fundo de quintal) no município de Meleiro, sul de Santa Catarina. Os médicos-veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, que é o órgão oficial de defesa agropecuária do estado, foram ao local na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, e seguiram os procedimentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) para casos como este.

De imediato, começaram também a vistoriar as granjas comerciais localizadas num raio de 10km desta criação de fundo de quintal, averiguando se há aves com sinais clínicos de influenza aviária de alta patogenicidade. Para além desta ação, exigida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Cidasc, em parceria com o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) estenderá estas visitas a propriedades onde há aves de subsistência. 

“Reforçamos o compromisso de Santa Catarina com a sanidade animal, as medidas sanitárias necessárias estão sendo executadas pela Cidasc com agilidade e responsabilidade. O trabalho técnico é rigoroso, segue os protocolos e contamos com o apoio dos produtores e de toda cadeia produtiva, que são parte fundamental nessa vigilância. Santa Catarina segue firme na proteção de sua avicultura, que é referência nacional e internacional”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, destaca que a equipe técnica é altamente capacitada e conclama os produtores rurais a manterem as medidas de biosseguridade recomendadas, que visam evitar a introdução de doenças nos planteis. “Sigam as medidas que preconizamos sempre: não deixem pessoas que não precisam trabalhar no local ingressarem no aviário, pois pode ser uma fonte de contaminação. Mantenham as telas íntegras, sem pontos para passagem de aves silvestres; não deixem sobras de ração no chão, o que pode atrair aves de vida livre para o entorno do aviário”, lembra a presidente Celles. 

Se houver mortalidade acima do normal no plantel, aves com diarreia ou sintomas respiratórios ou nervosos, o produtor deve notificar a Cidasc de seu município ou registrar a suspeita pela internet na página do Sisbravet (que pode ser acessada utilizando o atalho bit.ly/SISBRAVET). 

“Sempre em caso de dúvida, chame a Cidasc, para que o governo do Estado, por meio da Cidasc, vá a sua propriedade. Nada disso tem custo para o produtor e este controle contribui para que a doença não chegue aos aviários comerciais”, enfatiza a presidente da Cidasc. Celles Regina de Matos salienta que Santa Catarina permanece sem registro de influenza aviária de alta patogenicidade em aviários comerciais. 

O corpo técnico da Cidasc está atuando diretamente no local e reforçando a orientação dos produtores quanto às medidas preventivas. As ações de educação sanitária e de vigilância são parte da rotina da defesa agropecuária em Santa Catarina para proteger a avicultura catarinense. O consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.

NOTA OFICIAL: Cidasc atua na contenção de caso de Influenza Aviária de Alta 

Publicado por JV Ascom em 10/07/2025 - 11:19 

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informam a detecção de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em Santa Catarina, no município de Meleiro, em uma propriedade com criação de aves de subsistência (fundo de quintal).

As amostras foram analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), referência internacional reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para o diagnóstico da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

Equipes técnicas da Cidasc estão atuando diretamente no local, adotando as medidas sanitárias necessárias. Dependendo da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas ações poderão ser implementadas com o objetivo de conter a disseminação do vírus e proteger a avicultura catarinense.

É importante destacar que Santa Catarina permanece sem registro da doença na produção comercial de aves, que é referência nacional e internacional em sanidade e qualidade. Segundo os critérios estabelecidos por organismos internacionais, a detecção da IAAP em aves silvestres ou de fundo de quintal não compromete o status sanitário da produção comercial, que segue segura e sob vigilância constante.

A Cidasc reforça a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de influenza aviária (sinais respiratórios ou neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita). Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional ou pelo telefone 0800 643 9300, permitindo atuação rápida e eficaz das equipes de defesa sanitária animal.

Santa Catarina segue comprometida com a proteção da avicultura, mantendo sua condição sanitária e exportadora de excelência. Informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.

Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária

Andréia Cristina Oliveira

Assessoria de Comunicação

Cidasc

Jaqueline Vanolli

Assessoria de Comunicação

Denise De Rocchi / www.cidasc.sc.gov.br