26/06/2025 às 18:54
Investigação da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso é mantida em sigilo para preservar a vítima, de apenas 13 anos
A Diocese de Lages afastou um padre suspeito de abuso sexual contra um adolescente, frequentador de uma igreja da cidade na Serra de Santa Catarina. A Polícia Civil investiga o caso, registrado no dia 16 de junho.
Segundo o comunicado, também foi imposta medida cautelar de restrição de residência ao pároco. A Diocese informou, em nota ao ND Mais, que a medida busca “a lisura do processo investigativo canônico”.
A vítima seria um adolescente de 13 anos, que convivia quase diariamente com o padre suspeito de abuso sexual. O menor teria passado um dia inteiro auxiliando o pároco em uma mudança na igreja, retornando para casa apenas às 22h.
Conforme o boletim de ocorrência, durante o período em que esteve com o padre, a vítima teria sido forçada a manter relações sexuais com ele. O pároco, após o crime, teria dado banho no adolescente e o devolvido à família.
À reportagem do ND Mais, a titular da DPCaMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de Lages, delegada Luciana Rodermel, informou que um inquérito policial foi instaurado e que o caso tramita em sigilo para preservar a identidade do menor.
O pároco foi afastado da Diocese de Lages dois dias após o registro da ocorrência, no dia 18 de junho. No comunicado, a Cúria Diocesana classificou as acusações como “de natureza grave” e afirmou que realizará uma averiguação “responsável, prudente e rigorosamente conduzida” diante da seriedade dos fatos.
Para garantir a proteção de eventuais vítimas, o padre suspeito de abuso sexual foi retirado de suas funções também para assegurar “o direito à boa fama, à presunção de inocência e à ampla defesa do sacerdote acusado”. “Caso se comprovem os fatos alegados, a Diocese de Lages reafirma com veemência seu compromisso com a vítima e seus familiares”, completa a nota.
O afastamento do padre suspeito de abuso sexual, segundo a Diocese, “trata-se de um procedimento necessário para assegurar a lisura do processo investigativo canônico, bem como para evitar qualquer escândalo, perturbação ou divisão no seio da comunidade paroquial e diocesana”.
/ Fonte: ND Mais
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