27/06/2025 às 13:10
A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) realizará, na próxima segunda-feira -feira (30), das 18h30 às 21h, audiência pública sobre a obrigatoriedade da vacinação da Covid-19 em crianças de seis meses a cinco anos.
O evento será realizado no Plenarinho da Alesc e contará com a participação de especialistas na área da saúde, advogados, famílias e representantes de entidades ligadas ao tema. Eles irão debater os impactos, riscos, conceitos e direitos envolvidos na vacinação infantil.
Os deputados estaduais Sargento Lima (PL) e Jessé Lopes (PL) são os proponentes da audiência pública. Eles defendem que a liberdade dos pais e as decisões médicas devem ser respeitadas, especialmente em se tratando de crianças com atestados. Para eles, com base em diversos argumentos jurídicos e científicos, a vacinação compulsória, nessa faixa etária, é considerada inaceitável.
Preocupa os parlamentares a punição por parte da justiça às famílias que negam inocular seus filhos com a vacina contra a Covid-19. A posição é baseada no baixíssimo índice de contaminação e mortalidade pelo vírus nesta faixa etária e, principalmente, por danos relatados que o inoculante causou em crianças.
Projeto de lei tramita na Alesc
Sargento Lima e Jessé Lopes assinam um projeto de lei, que tramita na Alesc, com objetivo de vedar a exigência de apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19 para acesso a locais públicos ou privados, e ainda estabelece procedimentos para contestação da vacinação infantil contra a doença.
Lima destaca que o Supremo Tribunal Federal reafirmou a constitucionalidade da vacinação obrigatória, mas também ressalvou que a vacina não pode ser compulsória de forma física e que deve observar os princípios da razoabilidade. Assim, acrescenta o deputado, a proposta visa à garantia do contraditório e a ampla defesa para os responsáveis que entendam não ser recomendável, em casos concretos, da vacinação de menores sob sua tutela.
O deputado Jessé Lopes há anos denuncia o uso político e ideológico da pandemia com medidas arbitrárias e a imposição de vacinas sem comprovação suficiente de segurança a longo prazo, principalmente para o público infantil.
Os parlamentares receberam sugestões de especialistas e famílias sobre a necessidade de uma revisão das diretrizes sanitárias, com foco no respeito ao consentimento e na transparência científica.
Opinião: Acho que o STF tem dado mau exemplo. A obrigatoriedade sem provas científicas é desproporcional ao ser humano. Um médico será obrigado a vacinar seu filho por Lei, mesmo que ele tenha estudo para saber discernir? Não é nem razoável e nem humano. Se for comprovado a eficiência façam campanhas esclarecedores, eficientes, sem coação.
Alexandra M. Marques / Assessora parlamentar do deputado estadual Jessé Lopes
DESABAFO
Santa Catarina tem taxa de desemprego menor do que todos os países do G7
Medidas ao tarifaço são importantes no curto prazo, mas paliativas, diz Fecomércio
Morte de criança de 4 anos leva à prisão da mãe e do padrasto em SC
Réu é condenado a mais de 63 anos de prisão por crimes sexuais contra enteada
Homem que estava desaparecido há 3 meses foi encontrado morto no interior de Concórdia
Unoesc homenageia colaboradores pelo tempo de serviço prestado
Bebeu, bateu e PM prendeu, em Joaçaba
Polícia Militar prende dois homens por roubo contra motorista de aplicativo em Joaçaba e Luzerna