25/04/2025 às 11:39
Acordei cedo para hoje escrever a todos vocês sobre o Papa Francisco. Estou emocionada e, ao mesmo tempo feliz porque a gente precisa respeitar dores e acenos. O título que escolhi para esta coluna diz muito a respeito do Papa. É uma metáfora que expressa o poder transformador e a capacidade de superar desafios, mesmo os mais difíceis, através da fé. Ela enfatiza a ideia de uma crença firme e inabalável pode levar à superação de obstáculos, tanto na vida espiritual quanto na vida material.
E foi o 266º da história da Igreja Católica. Nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio e, na sua juventude estudou Farmácia, mas já sentia um despertar para a vocação de vida religiosa. Imagine um jovem com 19 anos pensar em ser um padre e, por isso cursou o seminário e, dali pra frente só fé e religião. Estudou Teologia e Filosofia na Universidade.
Nesse tempo todo dividiu seu tempo em estudar e, até reitor da Faculdade ele foi por seis anos e até ganhou o título de Doutor da Alemanha. Em 1992, foi nomeado bispo e em 1997 à arcebispo, passando a chefiar a arquidiocese de Buenos Aires. E todo seu trabalho como religioso foi reconhecido pelo Papa João Paulo II que o nomeou cardeal em 2001.
Sua atuação como religioso em sua terra natal caracterizou-se por questões conservadoras e radicais. Elo começou a defender ajuda aos pobres e costumava apoiar programas sociais e contestar políticas de livre comércio. E o tempo nos faz refletir que um padre pensando no povo mexe com todos.
E finalmente em 13 de março de 2013 foi eleito pelo conclave para o sucessor do Papa Bento XVI que renunciou o cargo em 28 de fevereiro. E assim se tornou o primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica e, escolheu o nome de Papa Francisco em homenagem ao Santo Francisco de Assis.
E dali em diante em sua administração como Papa do povo foi ajustar a queda no número de fiéis ao catolicismo. O novo papa é natural do continente com o maior número de católicos no mundo.
E Francisco segue com muitas mudanças às posturas mais conservadores da Igreja Católica, motivo pelo qual alguns críticos consideravam uma instituição ultrapassada. Ele manteve firme sua esperança e, queria de fato atuar efetivamente no combate a pobreza.
E chegou longe porque fez muita diferença em conhecer todas as religiões e, manter seu equilíbrio humano com os países. Foi um papa humilde, simples e humano. Então sua luta pela paz, pela redução das desigualdades foi ouvida por todos e, Francisco cumpriu seu legado até dia 21 de abril de 2025 quando Deus o chamou para o descanso final. Dessa forma perdemos um dos grandes humanistas do nosso tempo.
Papa Francisco não foi apenas um líder religioso, foi de fato um gigante da luta pela justiça social, uma das maiores vozes contra um capitalismo que idolatra o dinheiro e reduz o valor da vida humana e, onde destrói a natureza e massacra milhões de trabalhadores em todo mundo.
Ele foi a voz dos que o mundo insiste em silenciar: os pobres, os migrantes, os povos indígenas, as vítimas do racismo e da LGBTQIAfobia. Da janela preferida dele conseguiu acenar e dar o último adeus ao povo que ali estava para aplaudir e ser abençoado. Disse ele: “Não estacionem o coração na tristeza e nas ilusões”.
Que possamos ter um novo líder como Francisco.
Que Deus nos abençoe!
Beba com moderação, dirija com respeito, cuide de si e de todos.
Abraços de GigiMaltez
Colunista Gigi Maltez /
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