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POLÍCIA

15 dias e nenhuma pista de Lusiane desaparecida em Santa Cecília

04/08/2025 às 18:57

Buscas já tiveram cães farejadores, sonar para varredura em rio e agora sobrevoos com helicóptero

Nesta quarta-feira, 13, os esforços se concentram em uma área de difícil acesso no interior de Santa Cecília (SC), caracterizada por mata fechada e predominância de plantações de pinus, cortada pelo principal rio da cidade, o Rio Correntes — considerada atualmente a principal linha de apuração.

Conforme apurado, no dia seguinte ao último dia em que Lusiane Ribeiro Borges foi vista, seu companheiro — hoje o principal suspeito — deixou o trabalho de forma incomum: pegou carona com um colega, voltou para casa, pegou seu automóvel sedã cinza, abasteceu rapidamente em um posto de gasolina e seguiu pela BR-116 sentido Caçador.

Ainda em Santa Cecília, ele acessou uma estrada de chão batido, com cerca de 2 km de extensão e diversas ramificações. Esse deslocamento foi omitido em sua declaração à polícia, o que gerou forte suspeita por parte dos investigadores.

A área já foi alvo de várias buscas com apoio de equipes terrestres e cães farejadores. Foram também realizadas buscas no rio por parte do Corpo de Bombeiros, com emprego de aparelho sonar, ampliando as possibilidades de localização. Agora, o trabalho conta com o reforço do Serviço Aeropolicial da Polícia Civil (SAER), que realiza sobrevoos para ampliar a varredura da região.

A investigação conta com o apoio direto da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Curitibanos, da delegada regional de Curitibanos, do delegado de Polícia do Interior e do Delegado-Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, reforçando o comprometimento institucional com a elucidação do caso.

A apuração do caso segue com prioridade máxima. Qualquer informação pode ser fundamental para ajudar na elucidação do caso. Chega a extremo a agonia dos familiares, a indignação da população, avançando para municípios vizinhos. A imprensa divulgando ao máximo, mas as informações até a quarta-feira não levaram a lugar nenhum. Toda a informação pode ajudar.

Disque Denúncia 181 (anonimato garantido).

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‘Me matou junto com ela’: irmã desabafa após uma semana do desaparecimento de vendedora em SC. Lusiane Borges, de 27 anos, desapareceu na quinta-feira (31), em Santa Cecília; o marido da vendedora foi preso após vestígios de sangue no porta-malas do carro, banheiro da casa e roupas.

Nesta quinta-feira (7), completa-se uma semana do desaparecimento da vendedora Lusiane Borges, de 27 anos. Ela foi vista pela última vez no fim da tarde, quando retornava do trabalho.

O principal suspeito do caso é o marido de Lusiane, que foi preso após a polícia encontrar vestígios de sangue no carro, em roupas e também na casa do casal.

As buscas continuaram ao longo da quarta-feira (6), com o apoio de um binômio, dupla formada por bombeiro e cão farejador, mas nenhum sinal da jovem foi encontrado.

Em entrevista ao repórter Luan Turcatti, da NDTV RECORD, a irmã de Lusiane, Juracy Borges, desabafou sobre os dias de angústia que a família tem vivido em meio às buscas e à falta de pistas sobre o paradeiro.

Juracy questiona as explicações dadas pelo suspeito sobre os vestígios de sangue encontrados no veículo. “Ele não fala onde ela está”, afirmou.

O maior desejo da família, segundo a irmã, é encontrar o corpo e dar um desfecho digno para Lusiane. “Queremos buscar o corpo dela e fazer um enterro decente para minha irmã. Não sabemos mais onde procurar, todo mundo está ajudando e mesmo assim não conseguimos encontrá-la”, relatou.

Para Juracy, a dor é ainda mais profunda. “Lusiane é mais do que uma irmã, é como se fosse minha filha. Eu amo ela mais do que tudo nesse mundo. Ele me matou junto com ela. Acordar sem ela não faz sentido nenhum”, concluiu.

Investigação continua

Como o tempo não tem colaborado, as buscas nesta quinta-feira (7) se concentrarão nas investigações por meio da inteligência, conforme informou a delegada Roxane.

Sangue no carro, na casa e nas roupas

O marido de Lusiane Borges foi preso na manhã de terça-feira (5), após vestígios de sangue serem encontrados no porta-malas do carro, no banheiro da casa e nas roupas, que supostamente seriam dele.

Durante o interrogatório, ele omitiu uma informação importante: que na sexta-feira (1º), após sair cedo para trabalhar, retornou para casa por volta das 8h, pegando carona com um colega.

Segundo a delegada Roxane Venturi, o homem ficou afastado da empresa por cerca de 50 minutos e parou para abastecer o veículo, o que levantou suspeitas.

Uma câmera de videomonitoramento flagrou o veículo do suspeito retornado ao local de trabalho, por volta das 9h12 da manhã da sexta-feira (1º), após o desaparecimento de Lusiane.

(Fonte: ND TV)

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A Polícia Civil prendeu temporariamente o companheiro de Lusiane Borges, desaparecida desde o dia 31 de julho, na cidade de Santa Cecília, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

Inicialmente, o homem alegou que estava em casa no dia do desaparecimento e que teria dormido no sofá, não tendo visto quando Lusiane saiu. No entanto, a perícia encontrou vestígios de sangue na casa, e as versões apresentadas por ele passaram a se contradizer.

Segundo o delegado, o suspeito chegou a dizer que o sangue seria devido à menstruação da mulher. Porém, sangue também foi localizado no carro e na camisa dele, o que levanta ainda mais suspeitas sobre seu envolvimento no caso.

Apesar da prisão, o homem continua negando qualquer participação no desaparecimento. As buscas por Lusiane seguem, e a família vive momentos de angústia e desespero por respostas.

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A jovem Lusiane Borges, de 27 anos, desapareceu na tarde de quinta-feira, 31, em Santa Cecília, após ser registrada por câmeras de segurança em uma rua próxima à sua residência no bairro São Cristóvão. Segundo familiares, Lusiane retornava do trabalho.

De acordo com informações fornecidas pela irmã de Lusiane, Juraci Borges, a jovem foi vista pela última vez por volta do fim da tarde de quinta-feira, em imagens captadas por câmeras de monitoramento próximas à sua casa. Juraci relatou que, ao não ter notícias da irmã, foi até a residência na sexta-feira, 1º de agosto, onde encontrou apenas pertences pessoais, como uma jaqueta, tênis, mochila e uma bolsa com carregador. “A roupa dela, tênis, jaqueta de frio está tudo lá, a bolsa com carregador. Só não estava ela e o celular”, declarou Juraci, expressando o desespero da família. A ausência do celular de Lusiane é considerada um elemento-chave, já que pode fornecer pistas sobre sua localização por meio de geolocalização. A família tem usado as redes sociais para divulgar fotos e informações sobre Lusiane, pedindo que qualquer pista sobre seu paradeiro seja comunicada imediatamente. Postagens em plataformas como WhatsApp e Instagram têm circulado amplamente, com apelos emocionados de parentes e amigos. A mobilização da comunidade reflete a urgência do caso, com cada hora sem notícias aumentando a angústia dos familiares.

Ação da Polícia Civil

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, publicou em suas redes sociais que as delegacias de Santa Cecília, Curitibanos e a unidade especializada CiberPC estão trabalhando intensamente na localização de Lusiane.

Entre as ações investigativas, a polícia está analisando imagens de câmeras de segurança da região, incluindo as que registraram Lusiane pela última vez, e buscando dados de geolocalização do celular da jovem. Testemunhas estão sendo ouvidas, e possíveis trajetos que ela possa ter percorrido estão sendo mapeados. A CiberPC, especializada em crimes cibernéticos e análise de dados digitais, pode estar rastreando atividades online ou comunicações que ajudem a esclarecer o caso. A Polícia Civil também trabalha em colaboração com outras forças de segurança, como a Polícia Militar, para cobrir áreas estratégicas do município.

A Polícia Civil investiga o caso e busca pistas por meio do celular da vítima, enquanto a família mobiliza redes sociais em apelo por informações.

Duas equipes da Polícia Civil de Santa Cecília investigam os fatos, com trabalho integrado, sendo do delegado Thiago Passos e da delegada Jéssica, recém-chegada ao município.

Com informações: Alvorada FM

/ Fonte: Policia Civil de Santa Catarina