30/07/2025 às 22:52
O grave conflito entre o Brasil e os Estados Unidos vai além das narrativas apresentadas aos brasileiros tanto pela imprensa patrocinada quanto pela engajada. Lembram da expressão “a torcida é livre”? – Valia para o futebol, a politica, a zoação entre adolescentes e jovens ao longo das décadas em que eu vivi, e que são muitas. Agora, porém, o torcer por uma causa está indo muito além da responsabilidade. Os atores são poderosos e nós, cidadãos comuns, somos as vítimas. Em quem acreditar?
As especulações, as notícias plantadas e as verdadeiras andam confusas dentro de uma enorme barca. E lá vai o real, natural, em meio ao analógico e o virtual. Estamos numa enorme “Arca de Noé”, muito maior do que aquela que levou os animais com o fito de preservarem-se as espécies diversas e a humana. E ficamos confusos, perdidos, sem um rumo definito. E não temos em quem firmemente acreditar.
Os interesses norte-americanos são mais econômicos do que políticos. E os nossos se pautam mais na política do que na economia, exceção feita ao empresariado que vive num mar de incertezas, sem saberem se devem continuar produzindo ou parar. Sempre digo que a capacidade de regeneração brasileira é fantástica. Do nada, costumamos ressurgir com forças, a superação é formidável. Mas, no momento, estamos num grande barco à deriva. E, quando isso vai acabar, quando voltaremos à normalidade, só Deus sabe. Eu tenho minha posição pessoal; Tudo pode ser consertado a partir de um novo Governo, em 2027. Até lá, vamos continuar entre pequenas vitórias e grandes derrotas. Catastrofismo? – Não! Apenas a constatação de uma triste e preocupante realidade.
Aos Estados Unidos muito interessa o aço e o alumínio. E, provavelmente, as terras raras, críticas, sejam o Brasil, da China, da Ucrânia ou de qualquer território que seja. A política é apenas uma cortina de fumaça. O Brasil representa apenas 1,1 por cento do que eles importam. Nossa choramingueira não vai comover o pessoal de lá. Apenas carnes, sucos de laranja, alumínio e aço, café e aviões nossos têm forte mercado por lá. Até a Indonésia e o Vietnã já fecharam acordo com os norte-americanos. Mas o Governo Brasileiro, pela conveniência da candidatura de Luiz Inácio à reeleição, pouco interessa dialogar. Os empresários e oito senadores que para lá foram é que estão tentando arrumar uma saída para a crise das tarifas.
E o rombo contra os aposentados do INSS, como é que fica? Ninguém vai ser penalizado? As noticias do tarifaço de Trump sufocaram o assunto. Parece que nada aconteceu...
Perdas humanas irreparáveis – Todo o ser humano tem o seu valor, sua importância. Alguns com maior e outros com menor influência, mas cada ser é único e especial, portanto cada um tem algo a nos oferecer ou a pedir.
Doutor Miguel Igor Russowsky, o perdemos muito jovem para os tempos atuais. Eu o conhecia há três décadas, tivemos pequenas relações em termos de negócios da saúde. Há dezessete anos moro em Joaçaba e, há pelos menos uns dez, costumávamos conversar na Pista do Clube Comercial, onde eu corria e ele caminhava. Umas paradinhas e umas conversas, a troca de informações, alguns causos, opinião convergente na política, saúde, família, cultura, literatura. Entre eu, minha esposa e ele, foi crescendo uma amizade sincera e desinteressada.
A notícia de sua partida nos trouxe dor, embora que o que lhe aconteceu era esperado. Seguidamente nos relatava sobre sua condição clínica, muito preocupante. Encarava tudo como se estivesse lidando com os seus pacientes, não como ele mesmo. A literatura nos aproximava, uma vez que era filho de um dos maiores sonetistas brasileiros. E a mãe, Dona Vitória, era capinzalense, minha conterrânea. Doutor Miguel, seu pai, iniciou a carreira de médico em Capinzal. Consolidou-a aqui em Joaçaba, foi grande empreendedor na Saúde e na cultura. Doutor Miguel, Miguelzinho ou Miguelito, não importa como o chamavam, era um ser humano muito sensível, cordato, uma pessoa altamente confiável. Fique com Deus, amigo!
Euclides Riquetti / Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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