09/06/2025 às 12:19
Parlamentar do PSD protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado (Alesc) com vistas a assegurar maior segurança, transparência e justiça aos candidatos às bolsas de estudo estaduais.
Em resposta às crescentes denúncias de estudantes sobre o endividamento gerado por falhas operacionais no programa “Universidade Gratuita” de Santa Catarina, o deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado (Alesc). O objetivo é assegurar maior segurança, transparência e justiça aos candidatos às bolsas de estudo estaduais.
A proposta do parlamentar aborda dois pontos cruciais. Primeiramente, busca incluir na lei que rege o programa a obrigatoriedade de que todo o processo de inscrição, análise de dados e divulgação dos beneficiários seja concluído semestralmente antes da realização da matrícula nos cursos e do início das aulas. Essa medida visa evitar que os estudantes tenham que arcar com custos iniciais sem a garantia da bolsa.
Em segundo lugar, a matéria estabelece a responsabilização do Governo do Estado pelas dívidas acumuladas por estudantes que, mesmo cumprindo todos os critérios do programa, foram obrigados a assumir compromissos financeiros para pleitear o benefício e, ao final, não tiveram acesso à bolsa.
Desde sua implantação em 2023, o calendário do programa “Universidade Gratuita” tem operado de forma inversa ao ideal. O processo de seleção dos contemplados ocorre após o período de matrícula nas universidades. Isso força os estudantes a pagarem taxas de matrícula e mensalidades, sendo ressarcidos apenas se forem de fato contemplados. Muitos, porém, acabam excluídos e com dívidas acumuladas.
“Estamos falando de um programa que tem uma intenção nobre, mas que, da forma como está sendo executado, tem causado sérios prejuízos a quem mais precisa”, afirmou Napoleão Bernardes. O deputado destacou relatos “comoventes de estudantes que sonham com um futuro melhor, mas estão sendo esmagados por dívidas, em alguns casos superiores a R$ 60 mil, que jamais deveriam ter assumido”.
Para aprofundar o debate e buscar soluções, o deputado informou que a Alesc já aprovou a realização de uma audiência pública sobre o tema. A data do evento, que reunirá a sociedade e buscará respostas efetivas do Governo do Estado, será definida em breve.
Por Rita Lombardi / Fonte: RCN
DESABAFO
Santa Catarina tem taxa de desemprego menor do que todos os países do G7
Medidas ao tarifaço são importantes no curto prazo, mas paliativas, diz Fecomércio
Morte de criança de 4 anos leva à prisão da mãe e do padrasto em SC
Réu é condenado a mais de 63 anos de prisão por crimes sexuais contra enteada
Homem que estava desaparecido há 3 meses foi encontrado morto no interior de Concórdia
Unoesc homenageia colaboradores pelo tempo de serviço prestado
Bebeu, bateu e PM prendeu, em Joaçaba
Polícia Militar prende dois homens por roubo contra motorista de aplicativo em Joaçaba e Luzerna