11/07/2025 às 18:15
Fotos: Departamento Regional de São Lourenço do Oeste/Cidasc
As imagens lembram filme de ficção, mas são de mais uma atividade de monitoramento de morcegos. A Cidasc monitora locais que possam servir de abrigo para morcegos e faz o controle populacional de morcego hematófago (que se alimenta com sangue), como parte do programa sanitário voltado ao controle e prevenção da raiva bovina.
Estas imagens são do trabalho desenvolvido nos municípios de Coronel Martins, Quilombo e Novo Horizonte, atendidos pelo Departamento Regional de São Lourenço do Oeste da Cidasc. Participaram médicos-veterinários da Cidasc Sandro Volnei, Odirlei Fachi, Leandro Osokoski Hillesheim e Milton Kasper.
Além de realizar o monitoramento e o controle populacional dos morcegos hematófagos, os profissionais da Cidasc orientam os produtores rurais a manter em dia a vacinação dos animais, tanto os de produção (bovinos, equinos…) quando os domésticos (cães e gatos). Vacinar os animais é a forma de proteger as pessoas contra esta zoonose.
A raiva é uma doença fatal, tanto para humanos quanto para animais. Não há tratamento para a doença, o que torna a prevenção imprescindível.
Confira nosso guia rápido sobre a vacina da raiva:
A vacina anti-rábica deve ser aplicada anualmente nos animais domésticos e de criação. Vacine ovinos, bovinos, caprinos e equinos com mais de 90 dias de vida. Quanto à vacinação de cães e gatos, consulte o médico-veterinário. Abaixo, orientações para cada situação envolvendo animais de criação.
Animal nunca foi vacinado contra raiva:
1. Vacine;
2. Dê uma dose de reforço em 30 dias;
3. Em caso de raiva na região, faça reforços a cada 180 dias. Caso não haja focos de raiva na região, o reforço é anual.
Animal foi vacinado alguma vez, mas não vinha recebendo o reforço anual:
1. Vacine;
2. Dê uma dose de reforço em 30 dias;
3. Em caso de raiva na região, faça reforços a cada 180 dias. Caso não haja focos de raiva na região, o reforço é anual.
Animal foi vacinado e não deu continuidade aos reforços:
1. Vacine agora;
2. Em caso de raiva na região, faça reforços a cada 180 dias. Caso não haja focos de raiva na região, o reforço é anual.
Animal foi vacinado e está dentro do prazo do reforço:
1. Aguarde o prazo para vacinar.
Conservação da vacina:
Atenção para a conservação da vacina, pois ela precisa de refrigeração. Tanto na hora de guardar quanto de transportar o produto para a propriedade, ela precisa ser mantida entre 2 °C e 8 °C. Ela perde eficácia se guardada depois que o frasco é aberto, por isso o que resta no vidro aberto não pode ser guardado para o momento da aplicação do reforço.
Atenção! A vacina da raiva deve ser reforçada anualmente.
Notifique à Cidasc sempre que aparecer sintomatologia nervosa nos animais e nunca manipule animais suspeitos, porque existe o risco de contágio através da saliva.
ANTERIOR, de 11/07/2025
Médicos-veterinários visitaram propriedades rurais e orientaram produtores sobre prevenção da influenza aviária. Foto: Departamento Regional de Criciúma/Cidasc
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) concluiu, nesta semana, as ações de vigilância e educação sanitária no município de Meleiro, no Extremo Sul catarinense, após o encerramento do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves de subsistência, registrado na localidade. O foco foi oficialmente encerrado na sexta-feira (11/07), mas o monitoramento com as equipes da Cidasc se estendeu durante o fim de semana, reforçando o compromisso com a proteção da avicultura catarinense.
Médicos-veterinários da companhia visitaram todas as granjas comerciais situadas num raio de 3 quilômetros do foco, conforme determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para verificar eventuais sinais clínicos da doença nas aves. A atuação foi além do protocolo oficial: granjas e propriedades com aves de subsistência também foram vistoriadas, numa ação conjunta com o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa).
“O foco foi debelado e a Cidasc, que tem recebido do governo do estado todas as condições para respaldar a sanidade agropecuária, com o apoio do governador Jorginho Mello, além de executar o protocolo com precisão, está fazendo mais do que as normas exigem, verificando inclusive as propriedades apenas com aves de fundo de quintal, reforçando com os produtores, as sempre fundamentais medidas de biosseguridade”, destaca a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.
Desde que o primeiro caso de IAAP foi registrado na América do Sul, antes mesmo da confirmação da presença do vírus em aves silvestres no Brasil, a Cidasc tem desenvolvido ações educativas voltadas a produtores rurais, população e até turistas. O objetivo é reforçar os cuidados com a biosseguridade e manter Santa Catarina livre da Influenza Aviária de alta Patogenicidade em estabelecimentos comerciais – uma meta que vem sendo cumprida com êxito graças ao esforço coletivo de toda a cadeia produtiva e com o apoio da sociedade.
“Santa Catarina se destaca pela seriedade com que trata a defesa agropecuária. A atuação rápida da Cidasc demonstra nosso compromisso com a sanidade animal e com a segurança da cadeia produtiva. A vigilância é permanente pela proteção da nossa avicultura,” afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.
Principais orientações aos produtores rurais:
Orientação à população:
O consumo de carne de aves e ovos provenientes de estabelecimentos inspecionados é seguro. A agroindústria registrada em serviços de inspeção sanitária cumpre rigorosos protocolos, incluindo a comprovação da origem da matéria-prima utilizada. Essa recomendação também se aplica a todos os produtos de origem animal.
A Cidasc reforça a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de influenza aviária (sinais respiratórios ou neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita). Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional ou pelo telefone 0800 643 9300, permitindo atuação rápida e eficaz das equipes de defesa sanitária animal.
Cidasc já adotou medidas em propriedade com foco de gripe aviária, em Meleiro
Médicos-veterinários do serviço oficial de defesa agropecuária estão visitando granjas da região para descartar ocorrência de outros animais com sinais clínicos da doença. A utilização de telas, para manter as aves isoladas de animais silvestres, é uma medida de biosseguridade recomendada também em criações para subsistência (fundo de quintal). Foto: arquivo Ascom/Cidasc
As medidas sanitárias necessárias já foram aplicadas na propriedade em que foi registrado foco de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma criação de subsistência (fundo de quintal) no município de Meleiro, sul de Santa Catarina. Os médicos-veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, que é o órgão oficial de defesa agropecuária do estado, foram ao local na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, e seguiram os procedimentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) para casos como este.
De imediato, começaram também a vistoriar as granjas comerciais localizadas num raio de 10km desta criação de fundo de quintal, averiguando se há aves com sinais clínicos de influenza aviária de alta patogenicidade. Para além desta ação, exigida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Cidasc, em parceria com o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) estenderá estas visitas a propriedades onde há aves de subsistência.
“Reforçamos o compromisso de Santa Catarina com a sanidade animal, as medidas sanitárias necessárias estão sendo executadas pela Cidasc com agilidade e responsabilidade. O trabalho técnico é rigoroso, segue os protocolos e contamos com o apoio dos produtores e de toda cadeia produtiva, que são parte fundamental nessa vigilância. Santa Catarina segue firme na proteção de sua avicultura, que é referência nacional e internacional”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, destaca que a equipe técnica é altamente capacitada e conclama os produtores rurais a manterem as medidas de biosseguridade recomendadas, que visam evitar a introdução de doenças nos planteis. “Sigam as medidas que preconizamos sempre: não deixem pessoas que não precisam trabalhar no local ingressarem no aviário, pois pode ser uma fonte de contaminação. Mantenham as telas íntegras, sem pontos para passagem de aves silvestres; não deixem sobras de ração no chão, o que pode atrair aves de vida livre para o entorno do aviário”, lembra a presidente Celles.
Se houver mortalidade acima do normal no plantel, aves com diarreia ou sintomas respiratórios ou nervosos, o produtor deve notificar a Cidasc de seu município ou registrar a suspeita pela internet na página do Sisbravet (que pode ser acessada utilizando o atalho bit.ly/SISBRAVET).
“Sempre em caso de dúvida, chame a Cidasc, para que o governo do Estado, por meio da Cidasc, vá a sua propriedade. Nada disso tem custo para o produtor e este controle contribui para que a doença não chegue aos aviários comerciais”, enfatiza a presidente da Cidasc. Celles Regina de Matos salienta que Santa Catarina permanece sem registro de influenza aviária de alta patogenicidade em aviários comerciais.
O corpo técnico da Cidasc está atuando diretamente no local e reforçando a orientação dos produtores quanto às medidas preventivas. As ações de educação sanitária e de vigilância são parte da rotina da defesa agropecuária em Santa Catarina para proteger a avicultura catarinense. O consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.
NOTA OFICIAL: Cidasc atua na contenção de caso de Influenza Aviária de Alta
Publicado por JV Ascom em 10/07/2025 - 11:19
A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informam a detecção de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em Santa Catarina, no município de Meleiro, em uma propriedade com criação de aves de subsistência (fundo de quintal).
As amostras foram analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), referência internacional reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para o diagnóstico da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.
Equipes técnicas da Cidasc estão atuando diretamente no local, adotando as medidas sanitárias necessárias. Dependendo da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas ações poderão ser implementadas com o objetivo de conter a disseminação do vírus e proteger a avicultura catarinense.
É importante destacar que Santa Catarina permanece sem registro da doença na produção comercial de aves, que é referência nacional e internacional em sanidade e qualidade. Segundo os critérios estabelecidos por organismos internacionais, a detecção da IAAP em aves silvestres ou de fundo de quintal não compromete o status sanitário da produção comercial, que segue segura e sob vigilância constante.
A Cidasc reforça a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de influenza aviária (sinais respiratórios ou neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita). Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional ou pelo telefone 0800 643 9300, permitindo atuação rápida e eficaz das equipes de defesa sanitária animal.
Santa Catarina segue comprometida com a proteção da avicultura, mantendo sua condição sanitária e exportadora de excelência. Informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.
Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
Andréia Cristina Oliveira
Assessoria de Comunicação
Cidasc
Jaqueline Vanolli
Assessoria de Comunicação
Denise De Rocchi / Assessoria de Comunicação – Cidasc
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