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OPINIÃO

Atrocidade!

27/08/2025 às 15:24

Estamos diante de pessoas com muito ódio e raiva. 

Um dia desses eu ouvi de uma colega que até por áudio foi ofendida com textos horríveis.  Ela disse não acreditar no que estava ouvindo. 

Ficou indignada e estarrecida por saber que ainda somos vítimas de pessoas que não falam olhando nos olhos. 

E, ela ainda me disse que essa pessoa tem uma função de ajudar outras pessoas. Imagine como está nosso mundo desse jeito. 

Nessa semana aqui mesmo em nossa região lemos nos noticiários uma atrocidade com uma bebê. 

A gente vê as atrocidades, a maldade e violência do mundo e fica pasmo. 

Mas é só isso. 

Nossa revolta dura até alguém puxar o próximo assunto, até o telefone tocar e nossa mente focar em outra coisa mais importante. 

Depois disso vamos pra casa, fazemos o jantar, deitamos na cama e assistimos comédia. 

Essa violência é um fenômeno social e de saúde pública, com maior exacerbação quando acontece na infância, provocando um impacto no desenvolvimento e uma catastrófica repercussão no comportamento na vida adulta. 

E aí neste cerne, torna-se evidente que os pais são maiores perpetradores da violência contra crianças, destacando-se a mãe como a maior agressora. 

Muitos resultados demonstram a necessidade de se identificar precocemente todos os tipos de violência, sobretudo a negligência, reconhecendo que não há distinção significativa da violência entre os sexos e sendo o ambiente familiar o local mais propício para o desenvolvimento dos eventos violentos.

E bem no fundo disso tudo, a gente não se importa de verdade. 

Não foi com a gente, foi lá com a Maria, foi em Santa Catarina, foi em São Paulo, foi em casa... 

Alguns até choram, por um dia, dois, os mais sensíveis. 

Mas também não passa disso. 

Você pode me questionar, mas o que eu poderia fazer a respeito, além de lamentar? 

Pois é. Milhões de pessoas não podem fazer nada. 

Ah! Mas a responsabilidade é do governo. 

Sim, outra vez estamos cobertos de razão. 

Se o governo não fez, o que nós, meros 212 milhões de cidadãos, poderíamos fazer além de lamentar? 

Não são as mãos. 

São as nossas mentes que estão atadas. 

E esse sentimento de ódio é uma resposta emocional intensa, negativa e aversa em relação à uma pessoa, objeto ou ideia frequentemente associada a raiva, desprezo e desejo de prejudicar o alvo com ódio. 

Por isso estamos assim nesse mundão de Deus. 

Um deseja derrubar o outro esquecendo-se da empatia, do amor e da união. 

E tudo isso acontece nas melhores famílias. 

Então, nesse sentido, a raiva e ódio são diferentes, mas como o ódio também apresenta a raiva como elemento, também podemos dizer que há uma similaridade. 

No senso comum, as pessoas não fazem essa distinção, então é normal ao falarmos que estamos com raiva e estamos na verdade com ódio, ou vice e versa. 

Para você saber, é só observar o quanto tempo você está sentindo isso e qual o medo está presente. 

Lembre-se: a raiva dura minutos e o ódio é um estado de humor mais duradouro. 

E assim matamos, ferimos, ofendemos, surramos...

Pense nisso! 

A vida é curta e, amanhã poderei não estar aqui. 

Abraços de Gigi Maltez. 

Beba com moderação, cuide de si e de todos. 

Gigi Maltez / Colunista