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POLÍCIA

A Polícia Civil deflagra 1ª fase da operação “Tiger” (roubo e adulteração de veículos)

09/05/2025 às 21:45

Na manhã de sexta-feira (09/05), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagrou a 1ª fase da operação “Tiger”, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido em furtos e roubos de veículos, adulteração de sinais identificadores e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada.

As investigações tiveram início em agosto do ano passado, com a apreensão e recuperação de uma motocicleta modelo Tiger, roubada no estado do Paraná, e de duas caminhonetes Toyota Hilux com sinais identificadores adulterados. Na ocorrência relacionada à apreensão das Hilux, um integrante do grupo criminoso foi preso em flagrante pelos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O investigado já possuía uma extensa ficha criminal, com condenações por roubo, organização criminosa e homicídio.

A partir desses fatos, foi possível identificar uma organização criminosa com atuação interestadual. Nesta fase, estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Florianópolis, São José, Palhoça e São Ludgero, além de um mandado de prisão temporária, cumprido no município de São José.

A operação é resultado da cooperação entre a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da DEIC e a Agência de Inteligência do 7º Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina, cuja troca de informações foi essencial para o avanço das apurações e identificação dos alvos.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso utilizava empresas de fachada para movimentar os valores obtidos com os crimes, com o intuito de ocultar a origem ilícita dos recursos e dificultar o rastreamento financeiro. Equipamentos eletrônicos e documentos foram apreendidos durante o cumprimento dos mandados e serão periciados com o objetivo de aprofundar a investigação e identificar outros possíveis envolvidos.

Mário Serafin / PC/SC