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TRAGÉDIA

Tornado em Palmitos de SC

11/05/2025 às 17:17

Tempestade deixou 65 pessoas desalojadas e atingiu 50 casas em Palmitos, no Oeste, na sexta-feira. Município decretou situação de emergência.

O fenômeno climático que matou Ivan Elias Oldenburg, de 51 anos, após a queda de uma árvore em Palmitos, no Oeste de Santa Catarina, foi classificado como tornado pela Defesa Civil. Na cidade de 15 mil moradores, 50 casas foram atingidas e 65 pessoas ficaram desalojadas.

A destruição aconteceu na tarde de sexta-feira (9). Após análise de imagens de radar meteorológico e registros feitos por drones, o órgão estadual constatou a ocorrência do tornado. 

O tornado é caracterizado por uma coluna de ar em rotação que se estende da base de uma nuvem de tempestade até o solo, apresentando alto potencial destrutivo devido aos ventos intensos.

Além da morte e destruição de casas no interior da cidade, a infraestrutura municipal também foi atingida, com a danificação de pontes, pontilhões, tubulações, estradas vicinais e acessos a comunidades rurais. O município informou que os estragos dificultam o trabalho das equipes de resposta.

Os bombeiros atenderam 20 ocorrências, incluindo destelhamentos, quedas de árvores sobre residências, redes elétricas e vias públicas, além de entregas de lonas e desobstrução de estradas.

Durante a operação, foram distribuídos aproximadamente 1.800 m² de lona para 50 famílias atingidas e realizados 30 cortes emergenciais de árvores.

Morte

Ivan Elias Oldenburg, de 51 anos, morreu por volta das 14h30, após ser atingido pela queda de uma árvore na Linha Barra do Palmito. A vítima foi encontrada já sem vida e o corpo foi resgatado pelos bombeiros, ficando aos cuidados da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Científica para os procedimentos necessários.

Calamidade

Diante do cenário de destruição, a prefeitura de Palmitos formalizou, junto à Defesa Civil, o pedido de ajuda humanitária para atender as famílias afetadas pelo tornado. A solicitação inclui suporte emergencial para garantir abastecimento básico, acolhimento temporário e condições mínimas de dignidade às pessoas desalojadas e às residências danificadas.

O pedido foi encaminhado com base nos levantamentos realizados pelas equipes técnicas e visa assegurar uma resposta rápida e eficiente diante da situação emergencial.

Mário Serafin / Defesa Civil + G1 + NSC + Rádio Local