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OPINIÃO

Tarifaço Trump – muito além de Bolsonaro!

15/07/2025 às 13:41

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trupo, é um negociador experiente e habilidoso. Usa a comunicação própria para atingir seus objetivos. De sua boca e de sua caneta podem vir palavras e ações que surpreendem até mesmo seus assessores mais próximos. Luiz Inácio Lula da Silva foi um negociador habilidoso no tempo que liderava os trabalhadores metalúrgicos na discussão dos aumentos salariais deles no ABC Paulista. Agora não tem mais a agilidade mental, nem o tirocínio que já teve. Seu discurso está desatualizado, e a retórica que não consegue levá-lo para além de sua bolha.

As palavras de Lula e da Primeira Dama Rosângela precisariam se pautar na ética e numa certa lógica da economia, e não na sua intemperança. Os tempos mudaram, ele não é mais um líder sindical, mas o Presidente de uma grande nação. O casal tem suas convicções, mas Trump também tem as dele. E a dele é “make America great again”!

Pouco importa a opinião dos jornalistas, quase que sempre tendenciosa. Os isentões perderam espaço já faz tempo. Os políticos agem de acordo com seus interesses, de olho nas eleições de 2026. O Brasil tem uma Lei de Reciprocidades, que está sendo regulamentada por decreto, que o Governo está agilizando a publicação para a semana que está em curso. A reciprocidade é o que deveria prevalecer sempre. Mas só é invocada agora, quando o pitbull do Hemisfério Norte late ruidoso, talvez raivoso, contra os vira-latas do Sul. Motivos Trump tem de sobra. As ofensas do casal mor contra Trump e os Estados Unidos foram recorrentes. Vou de um ditado que aprendi na Universidade: “A barking dog seldom bites”. (Um cão que late, raramente morde).

Os Estados Unidos já taxaram o México, negociaram, reduziram, e voltam a taxar a entrada de mercadorias mexicanas. Lá as negociações estão sempre abertas, a Presidente do México é habilidosa, já está negociando com a equipe econômica dos EUA. A União Europeia está latindo, mas vai acabar negociando. As taxações exageradas são prejudiciais para ambos os lados. No Brasil, um bobo orgulho dificulta as coisas.

Trump foi enfático ao cobrar do Judiciário Brasileiro normalidade judicial nos processos que envolvem o ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro. Os Estados Unidos não toleram gente que se alia a ditadores. Lula é alinhado a ditadores e o STF é alinhado a Lula, segundo mais de metade dos brasileiros. Parte dos juízes do Supremo costuma se manifestar publicamente sobre a política e isso em nada ajuda. Justificam o que fazem e o que dizem com o termo “Democracia”. Todos sabemos que ela é muito relativa e que a balança da Justiça não tem tido o necessário equilíbrio. É assim que a maioria dos brasileiros está vendo...

Atendimento ao público – Houve um tempo em que era dito que os funcionários públicos atendiam mal a população. No comércio, o atendimento era impecável. Havia empatia entre atendente e cliente. Normalmente, o proprietário ou o gerente estavam sempre presentes. Os tempos mudaram, muitas lojas nunca serão visitadas pelo dono, agora a coisa é muito diferente. No serviço público, a capacidade de o servidor atender bem a população melhorou, o mesmo é treinado constantemente. (Isso não é uma regra). No âmbito do particular, temos de tudo: Estabelecimentos que lidam com saúde com atendentes antipáticos, não sabem entender o drama de quem busca o serviço. Atendentes no comércio que ficam confabulando na frente do cliente, fofocando sobre colegas de trabalho. Muitas vezes nem sequer cuidam do que falam e não percebem que tem gente ouvindo. Que feio é isso! Não está contente com o que faz, muda de emprego!

Euclides Riquetti / Colunista /Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com