OPINIÃO

IOF – mais confusão, mais taxação, atrapalhação

29/05/2025 às 12:16

A notícia da semana passada que mais impactou nos meios políticos e econômicos brasileiros foi a tentativa do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de emplacar um aumento do IOF, de 1,2 % para 3,68%. Começou na noite e foi parcialmente abortado na mesma, antes de o mercado financeiro abrir suas portas no dia seguinte. O Governo Lula 3 precisa arrecadar mais, para poder gastar mais, e estancar a queda de popularidade do Presidente, que deseja ser candidato à reeleição para Presidente da República em 2026.

Luiz Inácio faria bem ao Brasil e a si mesmo se tentasse se aprumar e terminar seu mandato atual de forma honrosa. Mas parece que não vai! Mas a turma de seu entorno sabe que é o único da esquerda que tem condições de um bom resultado no próximo pleito. E isso significa arrastar consigo um número razoável de deputados federais e senadores. Nas eleições de 2022, já perderam de lavada. Nas municipais, foram um desastre. Agora, a grande maioria a se eleger será da direita e do centro-direita. Aquela classificação de “extrema direita” é coisa de mentecaptos. Não temos extremismos nem de direita e nem de esquerda no Brasil.

Tudo indica que o próximo Governo da República terá muito trabalho para reorganizar a casa, a parir de 2027. Dívida pública estourada, economia bagunçada, despesas descontroladas. Este é o cenário que se nos apresenta. Até a imprtensa passadora de pano está criticando...

Brasil com treinador de futebol estrangeiro – depois de amargar insucessos nos torneios que disputou por duas décadas, a CBF acaba de trazer o vitorioso treinador Carlo Ancelotti, italiano, para tentar salvar nossa lavoura. Crescemos em conforto e segurança nos estádios, o futebol continua a ser a grande paixão dos brasileiros, mas os torcedores preferem ver um jogo da série B de seu clube do que um jogo dos multitatuados e bem fornidos marketeiros de si mesmo e defensores de seus altíssimos ganhos financeiros. Foi bem na sua primeira convocação, já.

É preciso que os jogadores convocados para defender as cores de nosso escrete canarinho (jamais vermelha), sejam os melhor preparados técnica, clínica e fisicamente. Que a “reserva técnica” para os grandes agentes ou empresários de futebol não continue a convocar, nem escalar a seleção, para que nos possa voltar a esperança de vitórias, bom futebol e títulos.

A sugestão do vereador Marchezine – O edil joaçabense, na sua simplicidade, defendeu na Câmara Municipal e nos meios de comunicação que se instale um comércio, uma espécie de lanchonete, no interior do Parque Central Ivan Oreste Bonato. Lá atrás, quando de sua conclusão, se entendeu que a exploração do comércio de bebidas e lanches devesse acontecer através do comércio localizado no entorno. No entanto, parece que ocorreu uma retração na oferta de alimentos e bebidas não alcoólicas no entorno. E a população reclama.

Basta que seja definida a edificação de instalação, ou mesmo um ponto de edificação de um quiosque, que a escolha do empreendedor seja através de um processo licitatório dentro das normas legais. Os valores dos produtos, justamente por serem comercializados numa área pública, precisam ser em “preços módicos”, como se dizia antigamente.

E o Conselho Municipal de Cultura, onde anda? - Informou-me a vereadora Jaqueline De Marco, que está na Casa Legislativa um projeto para o novo estatuto da área. Há que se modernizar, dar transparência absoluta, em mudar alguns ranços do comportamento atual. A crítica, nos meios comunitários, é de que regredimos na cultura e no esporte. Mesmo com o esforço de alguns funcionários, poucos acreditam em seus projetos. Inclusive, a questão de que obras literárias e de arte só podem ser expostas e não comercializadas no interior da Casa da Cultura, não favorece em nada os artistas.

Enquanto nas outras cidades dos derredores os eventos de lançamentos de livros e comércio de produtos artesanais acontece, por aqui está proibido. Então, como que um escritor vai fazer o lançamento de um livro em local onde não possa vender seus exemplares para serem autografados?!

Vejam uma estrofe da música “A chuva que cai”, gravada por Os Caçulas: O mundo está mudando/Sem querer se perdendo/O céu está escurecendo/Até começa a chorar/E a chuva cairá/Sobre o mundo pequeno... (Nada não, só porque deu saudades!)

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com