22/07/2025 às 15:21
Segundo relatos feitos à CNN, mensagens sempre vêm acompanhadas da lembrança de que decisão final cabe apenas a Trump , mas que a sinalização mais forte na segunda-feira (21) é de confirmação da tarifa daqui a dez dias.
Diante do impasse nas negociações entre Brasil e Estados Unidos, fontes de Washington disseram a um grupo de empresários e negociadores brasileiros que a Casa Branca tende a confirmar a tarifa de 50% no dia primeiro de agosto.
E num segundo momento, depois de alguns dias ou semanas, iniciar um processo de negociação contando com vulnerabilidade maior do Brasil.
Segundo relatos feitos à CNN, as mensagens sempre vêm acompanhadas da lembrança de que a decisão final cabe apenas a Donald Trump, mas que a sinalização mais forte nesta segunda-feira (21) é de confirmação da tarifa daqui a dez dias.
Os americanos ainda sinalizaram que o governo Trump parece não ter pronta uma lista de demandas para o Brasil, o que dificulta o processo negociador entre os dois países.
Executivos disseram ao blog que os dois tópicos comerciais que parecem mais óbvios nas conversas com a Casa Branca são a questão do etanol e as queixas sobre o tratamento às big techs.
Na percepção das fontes ouvidas pela CNN, o Brasil não é uma prioridade e, por isso, os negociadores americanos não se debruçaram sobre o que poderiam ser os contornos da barganha comercial.
A lista de cobranças é abrangente e difusa, como ficou claro na abertura de investigação do Escritório do USTR (Representante de Comércio dos Estados Unidos).
Este grupo de executivos brasileiros que está atuando junto a autoridades e empresas dos EUA enfatiza que, mesmo que eles consigam ser ouvidos por quem importa em Washington, a negociação precisa ser conduzida pelo governo brasileiro.
O escritório do USTR (Representante Comercial dos Estados Unidos) anunciou na terça-feira (15) que iniciou uma investigação sobre as práticas comerciais "desleais" do Brasil.
A investigação, previamente anunciada pelo presidente Donald Trump, buscará determinar se os atos, políticas e práticas do Brasil relacionados ao comércio digital e tarifas preferenciais, entre outros, são "irracionais ou discriminatórios e oneram ou restringem" o comércio dos EUA.
1. Comércio digitale serviços de pagamento eletrônico: segundo o escritório, o Brasil pode prejudicar a competitividade de empresas norte-americanas que atuam nesses setores, por exemplo, retaliando contra elas por não censurarem discursos políticos ou restringindo sua capacidade de prestar serviços no país;
2. Tarifas injustas e preferenciais: os EUA apontam que o Brasil concede tarifas preferenciais mais baixas às exportações de certos parceiros comerciais globalmente competitivos, levando o USTR a crer que prejudica as exportações americanas;
3. Fiscalização anticorrupção: o governo Trump diz que o Brasil falha em fiscalizar medidas anticorrupção e de transparência, o que levanta preocupações em relação às normas relativas ao combate ao suborno e à corrupção;
4. Proteção da propriedade intelectual: para os EUA, o Brasil nega proteção e fiscalização adequadas e eficazes dos direitos de propriedade intelectual, prejudicando os trabalhadores norte-americanos cujos meios de subsistência estão vinculados aos setores impulsionados pela inovação e criatividade;
5. Etanol: o USTR afirma que o Brasil abandonou sua disposição de fornecer tratamento praticamente isento de impostos para o etanol norte-americano e, em vez disso, aplica uma tarifa substancialmente mais alta às exportações de etanol;
6. Desmatamento ilegal: os EUA avaliam que o Brasil parece não estar conseguindo aplicar efetivamente as leis e regulamentações destinadas a impedir o desmatamento ilegal, prejudicando a competitividade dos produtores norte-americanos de madeira e produtos agrícolas.
“Sob a orientação do Presidente Trump, estou iniciando uma investigação nos termos da Seção 301 sobre os ataques do Brasil às empresas americanas de mídia social, bem como outras práticas comerciais desleais que prejudicam empresas, trabalhadores, agricultores e inovadores tecnológicos americanos”, disse o embaixador Jamieson Greer.
Segundo o comunicado, "as práticas comerciais desleais do Brasil" criam barreiras para a entrada de bens americanos "há décadas".
/ Fonte: CNN Brasil
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