07/05/2025 às 16:20
*Luís Fernando F Costa advluisfernando42019@gmail.com
Preliminarmente peço desculpas pela ausência nas últimas duas edições, mas o trabalho em Brasília – DF, inclusive no Congresso Nacional, consumiu meu tempo. A Reforma Tributária continua a todo o vapor, com vários Projetos em andamento, sendo o PLP-108/2024, que cria o Comitê Gestor, já chamado de QUINTO PODER, um dos mais importantes.
Nesta quarta, 07.05.2025, iniciou o CONCLAVE (com chave) que elegerá o 267 Papa da Igreja Católica, Apostólica Romana, principal Igreja do Cristianismo. Acredita-se no Papa Francisco II, mas quem viver, até o próximo domingo, verá que “HABEMUS PAPUM”!
DIREITA MUNDIAL – A Direita de burra não tem nada! Com MUSK fazendo água, a Direita se “mexe” para neutralizar as M do louco varrido TRUMPH e seus asseclas!
Recentemente foi publicado na mídia, replicado por César Fonseca, indicado pelo livre pensador Nivaldo Manzano, texto sob o título: “DIREITA PASSA DEFENDER CHINA PARA GARANTIR SUA BASE POLÍTICA DEPENDENTE DOS CHINESES”
A chamada “Nova Direita” (ND), reunida em Federação com União Brasil (UB) - Partido Progressista(PP), agora, maioria no Congresso, deverá adotar discurso de política externa favorável à China contra a guerra protecionista do presidente Donald Trump; sua base eleitoral – exportadores de commodities(agronegócio e mineração) – tende a ganhar mais poder político, aliando-se aos chineses, do que tentando manter relações amistosas com os americanos, que não têm interesse algum em fortalecer a economia nacional, atualmente, dominada pelos setores agrícola e mineral.
A guerra tarifária trumpista joga o agronegócio e a mineração na esquerda, especialmente, neste momento em que a China, agredida por Trump, abandona os exportadores americanos de grãos, dando preferência para os agricultores brasileiros.
Nesse sentido, para estar ao lado dos chineses, os exportadores nacionais passarão a defender, mais determinadamente, a proposta de Xi Jinping de incrementar a Rota da Seda e farão mais pressão sobre o governo brasileiro (LULA III), que preferiu esfriar o assunto, no encontro com o líder chinês, no Brasil, no ano passado, a pedido do ex-presidente americano Joe Biden, do partido democrata.
A nova geopolítica global, depois da guerra tarifária detonada por Donald Trump, vira a política externa brasileira de cabeça para baixo, quanto à opção brasileira diante da polarização Estados Unidos-China.
Os exportadores de commodities, beneficiados pelas importações chinesas de grãos e minérios, para sobreviverem econômica e financeiramente, precisam solidificar relações comerciais com a China, responsável por quase 40% das exportações agrícolas e minerais; sem elas, entrariam em bancarrota, levando, junto, os interesses nacionais como um todo para o buraco, num cenário em que a indústria nacional não tem condições de competir com a marca Made in China, nem com Europa, nem Estados Unidos, especialmente, diante do protecionismo trumpista.
O agronegócio e o setor mineral nacional têm muito mais a ganhar, neste momento, adotando relações com o partido comunista chinês, que garante previsibilidade para suas estratégias de investimento, do que com o capitalismo americano, ameaçado de bancarrota com a política tarifária trumpista, bombeadora de inflação e juros, ameaçando a estabilidade financeira do império de Tio Sam.
NOVA DIREITA E LULA UNIDOS PELO BRICS? SERÁ?
A reviravolta geopolítica provocada pelo trumpismo nacionalista protecionista, que se escorrega diante da China, por não terem os Estados Unidos competitividade para disputar mercado mundial com os chineses, coloca a economia brasileira, dominada pelos exportadores de commodities, dependentes do mercado chinês e aliado incondicional da política chinesa.
Tal posição induz ao discurso do agronegócio em favor dos BRICS, onde a posição chinesa é dominante, propensa a um maior confronto com os Estados Unidos, estratégia essa que teria apoio dos exportadores brasileiros, forçando guinada diplomática brasileira pró Rota da Seda.
A palavra de ordem é ganhar confiança da China, da qual são dependentes econômica e financeiramente.
As condições objetivas da economia brasileira, dominada pelo setor primário exportador, dependente dos chineses, levam-na ao distanciamento de Washington, fato que refletirá diretamente no acirramento do governo Lula com o governo Trump.
US DIREITA BRASILEIRA X DIREITA TRUMPISTA
A contradição maior, nesse contexto, é que a direita brasileira, expressa na força econômica do setor primário exportador, tornou-se incompatível com a direita trumpista, enquanto sua compatibilidade se aprofunda em relação à China, sem a qual não sobrevive.
Por isso, ao se organizar, para tentar chegar ao poder em 2026, a direita brasileira, articulada, a partir de agora, em torno da Federação UNIÃO PROGRESSISTA (UP) fica em situação contraditória e delicada quanto à relação com o governo Lula.
Ambos, Lula e Nova Direita, cujos partidos que a formam fazem parte da Frente Ampla lulista montada para ganhar a eleição de 2022 contra o ex-presidente JB, estão, na prática, no mesmo barco, em matéria de prioridade econômica.
No plano econômico, portanto, Lula e Nova Direita, tudo a ver.
Como presidente dos BRICS, que se reúnem, neste ano, no Brasil, Lula passa a ser mais atrativo, politicamente, para a Nova Direita, no contexto da nova geopolítica global, na qual se encontra aliado à China, do que ser hostilizado por ela, nas disputas no Congresso, para favorecer, por exemplo, ao bolsonarismo, esvaziado pela impossibilidade de Bolsonaro disputar eleição em 2026. Observação deste articulista: Não confio nessa avaliação!
Para piorar, para a Nova Direita, embora ela passe a dispor de maioria no Legislativo, não tem programa de governo, com perfil popular, nem candidato para competir com Lula, conforme anunciam pesquisas de opinião pública.
A complexidade política com a qual a Nova Direita, formada pela Frente UB-PP, passa a viver, implica sua nova e necessária atuação no parlamento em relação à política internacional no cenário da guerra tarifária trumpista nacionalista.
Seria um desastre para a ND apoiar a direita trumpista fascista, como defendem os bolsonaristas, sabendo que ela tem sua base econômica e política dependente da China para sobreviver.
Assim, a Nova Direita vive uma contradição: jamais pode apoiar Bolsonaro, aliado de Trump, sob pena de contrariar os chineses, que dão as cartas na economia mundial, especialmente, a partir dos BRICS.
A direita brasileira, portanto, não apoia mais a direita americana trumpista, como fazem os bolsonaristas, visto que os seus interesses vitais não estão nos Estados Unidos, mas na China, com a qual Trump está em luta de vida e morte no ambiente protecionista.
COLAPSO AMERICANO EM MARCHA ATÉ QUANDO?
O capitalismo americano, ao priorizar o protecionismo agressivo, não consegue mais, como outrora, fortalecer a indústria americana, como aconteceu no final do século 19 e até metade do século 20, por uma razão simples: a China ultrapassou os Estados Unidos em competitividade industrial.
Demoraria muito tempo para uma recuperação americana, atrasada, tecnologicamente.
O protecionismo, dessa forma, traria, como fator de curto prazo, a inflação, que obrigaria o BC americano a tomar decisões ortodoxas, como elevar os juros para conter os preços.
O custo da dívida americana, na casa dos 37 trilhões de dólares, aumentaria ainda mais, levando os compradores de títulos do tesouro americano a saírem do dólar, temerosos de um calote.
Haveria perigo de repeteco, em maior dimensão, da crise de 1929.
O mundo deixaria os Estados Unidos de lado e se voltaria para a China, a alternativa que está dando certo etc.
O Brasil, igualmente, teria – já está tendo – que abandonar a prioridade aos Estados Unidos, para se aproximar mais velozmente dos chineses, como saída de sobrevivência.
Portanto, a alternativa Trump, de direita, à qual o bolsonarismo e seus apoiadores direitistas defendem, pode deixar de ser solução. Assim, restaria à ND cair nos braços da China.
Afinal, ela, representante da base econômica ancorada no modelo econômico exportador de commodities – agricultura e minério de ferro –, financiado pelos juros subsidiados do Estado, tem como mercado principal a China, que compra a sua produção.
A retaliação chinesa a Trump passa a ser favorável aos exportadores nacionais, visto que os chineses estão abandonando o agronegócio americano para intensificar relação com o agronegócio brasileiro.
Ao sair do mercado da soja americano para o mercado da soja brasileiro, a China dá xeque mate na Nova Direita tupiniquim, obriga a apoiar os chineses responsáveis por garantir a base econômica que lhe sustenta politicamente no Congresso.
EUA e o ACORDO COM A UCRÂNIA
O Presidente da Ucrânia precisou arriar as calças para Trumph e firmou acordo, que ainda depende de aprovação pelo “congresso ucraniano”. Este acordo, que permite a exploração dos vários tipos de minérios que existem no subsolo, foi a causa da invasão da Rússia-Putin já em 2014, pois trata-se de uma área de águas quentes que favorece o transporte marítimo tanto para fins comerciais quanto de defesa territorial por parte da Rússia, que já controla uma unidade militar na cidade de Sevastopol. A Crimeia apresenta também importância econômica (minérios) e cultural para a Rússia e Ucrânia.
A RÚSSIA ainda está incólume diante da invasão ao território UCRANIANO desde 2014 e continua incólume com essa “guerra” pela invasão em 24 de fevereiro de 2022. É incrível como a OTAN, entre outros organismos, não tomam nenhuma providência contra essa aberração que é a invasão RUSSA. Imaginem se, por exemplo, a ARGENTINA invadisse o Brasil via Dionísio Cerqueira – SC e anexasse essa parte do Brasil e, depois, invadisse o Brasil lançando suas armas contras o povo brasileiro. Foi isso que aconteceu na UCRÂNIA, pois a Rússia invadiu a CRIMEIA e a anexou ao território Russo e, posteriormente (oito anos depois), invadiu novamente a Ucrânia e iniciou seus ataques com o claro objetivo de aniquilar o POVO ucraniano. Só a reconstrução custará Bilhões e levará muito tempo para reorganizar o País! LAMENTÁVEL.
AUMENTO DE DEPUTADOS SERÁ EM EFEITO CASCATA COM CUSTO PRÓXIMO DO BILHÃO – Os Deputados, que de bobos não tem nada, aprovaram o aumento do número de Deputados dos atuais 513 para 531, aproveitando-se de uma decisão do STF sobre a readequação do número de cadeiras, considerando a evolução populacional em que alguns Estados que diminuíram sua população, enquanto outros aumentaram. O STF nunca disse que era para aumentar o total de Deputados, mas, sim, de adequação. Santa Catarina teria acréscimo de quatro deputados passado para 20 e outros Estados perderiam cadeiras (deputados), mas o “jeitinho brasileiro” vai acabar gerando aumento considerável nas despesas públicas em um dos Congressos Nacionais mais CAROS do MUNDO! Uma VERGONHA! Falta o Senado avalizar! Deputados Estaduais, aqui em SC serão mais quatro indo para 44 cadeiras já em 2026 se der tempo do TRE-SC analisar e aprovar esse “aumento”! As Câmaras Municipais seguirão na mesma TOADA!
*Luís Fernando F Costa - Analista-Tributário da Receita Federal, que é DO BRASIL, (Aposentado), Advogado42019, Perito7863, Contador8556, ProfessorLP2570/93, Reg. Prof. Jornalista 0014425DF e Ativista Social.
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